sexta-feira, abril 21 

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caixão

Dylan T.

quinta-feira, abril 20 

Apenas um único deputado não apresentou justificação razoável para falta às votações na páscoa

cristo

Dylan T.

 

VINGAR OS NOSSOS MORTOS

Em 4 de Março de 2001 morrem 59 pessoas porque uma ponte cai.
Em 26 de Abril de 2006 começa o julgamento de 4 técnicos da ex-JAE/Pontes de 72, 66, 59 e 57 anos, e dois ex-sócios da Etec Lda de 77 e 68 anos, acusados de crimes de violação de regras técnicas.
Se a ponte caisse com o peso de um camião carregado de feno e ninguém morresse não teria havido violação de regras técnicas?
Serve a justiça para vingar os nossos mortos? Quem nos vinga da "injustiça divina"?
bunker

 

ESCÂNDALO NA VIZINHANÇA

Esta semana não se falava noutra coisa. Na quarta feira passada, num prédio em Santos, as empregadas decidiram sair mais cedo e deixaram o chão com cotão.
As patroas reagiram: A gente paga-lhes bem, Custam-nos os olhos da cara, Estão inscritas na segurança social, Pagamos-lhes as férias e o subsídio de natal, Elas não fazem nada - passam o tempo todo a falar umas com as outras, Que descaramento - porem-se a andar mais cedo...
O escândalo só rebentou quando as patroas regressaram das férias da Páscoa porque elas próprias tinham saído mais cedo e as que não saíram mais cedo foi porque não puderam escapar.
Quem denunciou tudo foi a porteira do prédio que vive à conta de escândalos e que se faz amiga das empregadas e das patroas para poder sobreviver.
Bunker

segunda-feira, abril 10 

Corny Flakes

keitel

- let's not start sucking each other's dicks just yet.

Dylan T.

 

O HOMEM DA REGISCONTA

Na primeira saída oficial de Cavaco provou-se que temos um "Presidente":
1 - Esteve um mês em reflexão sem nos bombardear com opiniões.
2 - Escolheu um calmo Domingo e um calmo Hospital para a primeira saída oficial.
3 - Após a primeira saída oficial não se pronunciou sobre problemas, reservando a sua opinião para o espaço próprio (admite-se que as conversas com o Primeiro Ministro).
4 - Deu uma imagem de serenidade e confiança, deixando vir a mim as criancinhas, tal qual realeza a posar para qualquer revista social.

Que melhores resultados poderíamos esperar destas eleições?
Soares e Alegre remetidos ao silêncio e um Presidente que sabe o seu papel...
AQUELA MÁQUINA....

bunker

quinta-feira, abril 6 

Abrilada

Com o fim d' O Acidental desaparece um farol do mundo que conhecemos. Ou o barco, dependendo do mundo que conhecemos.
É a sério, o momento.
Enquanto alguns estarão de malas feitas para o Brasil, Deus converteu-se ao MFA, a única criação que não foi de sua autoria (e parece que já se arrependeu) e os resistentes organizam-se na clandestinidade.
Fica-nos o jornal, passado de mão em mão, a rádio argel e as emissões pirata.
Helena Matos regressa à serra da estrela, reactivando a velha célula e esperando por Rui Ramos. Este ter-lhe-á explicado, pacientemente, que a história não se reescreve.
Dizem que o fim chegou pela pena de Margarida Rebelo Pinto, conhecido pseudónimo de Pacheco Pereira, mas não se crê na soez propaganda reacionária.
Rui Ramos explica, pacientemente, que a história não se reescreve mas Novembro é já ali.

A luta continua!
Até sempre, camaradas.

Dylan T.

 

CIRCO DE FERAS

Tudo me deixa indiferente. A política, os amores, as guerras e os respectivos diminutivos.
Mas ontem chorei. Ainda bem que eles existem. Não interessa o que está por detrás.
Durante 90 minutos voltei a sentir. OBRIGADA.
bunker

quarta-feira, abril 5 

Associação Vitivinícola já tem propostas para campanha de sensibilização rodoviária

velha criança


Dylan T.

 

Ninhos

A fazer fé no testemunho dos paroquianos, um padre de Olhão tem andado a atacar cegonhas à pedrada.
A acompanhar com atenção, este sinal de maior abertura da instituição católica perante a complexa agenda da despenalização da interrupção voluntária da gravidez.

Dylan T.

terça-feira, abril 4 

O estranho mundo atlântico

Mandam as regras do desporto social em Portugal que se descubra o polvo e a cabala em tudo o que é aglomerado de mais de duas pessoas. Ele é os meninos do não-sei-quantos, as forças de não-sei-quem. Percebo a ironia em defesa da honra de quem se sente injustamente acusado de ser força de outrem: “Na realidade O Acidental acabou no dia em que pacheco pereira nos denunciou”. Percebo menos bem a necessidade de utilizar uma revista lida por milhares de Portugueses (há-de ser essa a principal fonte de financiamento da Atlântico, já que a publicidade, graças a Deus, é pouca) para justificações auto-centradas e auto-realizadoras.
Acidentalmente, lá se encontra a referência ao mestre, incitando-o a perseverar num umbiguismo narcisista a solo. “Muito interessante foi o regresso de Paulo Portas à vida política activa, com o seu programa o “Estado da Arte” (…). O ex-ministro da Defesa, que também demonstrou vastos conhecimentos cinéfilos e de política internacional, ainda é muito novo para aspirar ao Óscar pela carreira, mas é já candidato número um a receber o prémio do liberal conservador do ano.” (in Atlântico, Abril 2006).
Hão-de concordar comigo: Óscar para ele, só se for pelo guarda-roupa; para vocês, talvez quando conseguirem o strip.

Pandora

segunda-feira, abril 3 

O tal debate

O projecto europeu alimenta debates e paixões em todos os quadrantes das sociedades europeias. Dos políticos aos académicos, todos contribuem para a concretização e a conceptualização daquele que começou como um projecto de paz pela integração económica e que abrange hoje variados sectores da vida quotidiana. Seria difícil imaginar a Europa sem a União Europeia, o nosso país sem a acção comunitária, o mundo sem a acção externa daquele que é um dos maiores doadores a nível internacional.
Ironicamente, a ‘União cada vez mais próxima entre os povos europeus’ é também um monstro burocrático em que ao cidadão é raramente dada a palavra. E quando se dá…
Na perspectiva de um referendo ao Tratado constitucional ou a qualquer questão europeia, o risco parece-me óbvio: as desvantagens manipuláveis são tantas que o eurocepticismo é quase uma inevitabilidade, depois de 20 anos de consenso tácito. Não tem que ser assim.

Continua…

Pandora