« Home | Contagem decrescente » | A FUNDAÇÃO » | Supranumerário » | Eu se fosse a NASA juntava mais um milhão ou dois » | PARAR O TEMPO » | Porto by night » | Camarate: complete files » | Só irá de manhã » | Cada país africano terá direito a um, apenas um, d... » | Aulas práticas de comissariado político » 

terça-feira, janeiro 2 

Finalmente sós

Aos poucos, os invasores partem. Entre o orgulho de ver que Lisboa é destino apetecível para latinos e mouros transmontanos em busca de diversão e a paz da minha cidade, a escolha é fácil. Falam alto, inundam as ruas, descobrem os meus cantinhos secretos, fazem perguntas descabidas às quais, nós, que vivemos nesta cidade o ano inteiro sem ter que saber onde fica a rua dos fanqueiros ou o posto de turismo, tentamos responder solicitamente com a ajuda de outros turistas. A paz, enfim.
Pro memoriam a da miúda toda contente a tirar fotos a um eléctrico dos modernos no Terreiro do Paço e o namorado que se vira para ela e lhe diz: ‘Não, não tires a esse, não ‘bale’ a pena. Esse é o metro.’ E o metro vocês têm, não é verdade?
Pandora