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segunda-feira, junho 19 

Décafrance

Ségolène Royal e Angela Merkel poderão vir a encarnar o casal franco-alemão dos tempos modernos. E no entanto, se for eleita, a Ségolène pouco mais lhe restará do que a popularidade da mulher moderna e independente.
Atrás de si terá um partido socialista dos menos progressistas da Europa. Renacionalização das EDF e GDF, congelamento dos bens das empresas que deslocalizem, rendimento mínimo de inserção para jovens entre os 16 e 25 anos são apenas algumas bandeiras do programa que deverá vencer no PSF. Tudo isto polvilhado de ideias da própria Ségo, que não são mais do que cantos de sereia para a direita ressabiada, como o enquadramento militar para os jovens delinquentes das cités.
O declínio continua.

Pandora