Acredito mesmo II
Se me pedissem para escolher uma data que tivesse mudado a minha forma de ver o mundo, nem hesitava. Confesso que não me lembro da data propriamente dita, mas lembro-me perfeitamente da forma como Colin Powell vendeu ao Conselho de Segurança das NU uns desenhos ranhosos de fábricas ambulantes de armas de destruição maciça no Iraque. Lembro-me de ter olhado para aquelas imagens computorizadas e de ter pensado que nos estava a enganar a todos sem pudor, que ninguém ia acreditar naquilo. E desde então deixei de acreditar.
Percebo que nestas coisas mais vale prevenir, que o dia 11 destronou a sexta-feira 13 na fatalidade. Mas custa-me a aceitar esta histeria universal que nos desvia o olhar sempre que é preciso.
Percebo que nestas coisas mais vale prevenir, que o dia 11 destronou a sexta-feira 13 na fatalidade. Mas custa-me a aceitar esta histeria universal que nos desvia o olhar sempre que é preciso.
Pandora
Exactamente o que eu penso. Se a razão pode iluminar o espírito, a inquietude da razão acaba sempre por confundi-lo. Bem-haja Pandora!
Posted by Anónimo | 7:40 da tarde
Pandora:
Esqueceste o ponto alto do teatrinho do palhaço Powell: o frasquinho de pó branco...
Posted by Anónimo | 12:10 da tarde