Ségolène, on t’aime
O PSF e eu temos uma relação difícil desde que apelaram ao ‘não’ no referendo sobre o Tratado Constitucional da UE. A eleição de Ségolène Royal até pode ser uma prova de que estão na vanguarda nalgumas matérias, uma ‘nova oportunidade para a França’, mas para mim o PSF é muitas vezes o espelho mais fiel do que se poderia apelidar de décafrance.
Defenderam o ‘Não’ ao Tratado Constitucional porque o texto não correspondia ao ‘seu’ projecto europeu. E o ‘não’ ganhou, não pelas razões que apregoavam, mas porque Chirac escolheu o ‘sim’.
Espero estar enganada, mas a bela Ségolène não irá protagonizar com a Ossie Merkel o couple franco-allemand dos tempos modernos. Vai enfrentar a direita, vai enfrentar Sarkozy e a sua racaille, não o moribundo Chirac.
Nos poucos contactos com a política a sério, aprendi duas coisas simples: os reformados votam sempre e o eleitorado feminino decide muitas eleições. Grande parte dos reformados franceses ainda sonham com De Gaulle e elas não vão votar nela.
Pandora
Defenderam o ‘Não’ ao Tratado Constitucional porque o texto não correspondia ao ‘seu’ projecto europeu. E o ‘não’ ganhou, não pelas razões que apregoavam, mas porque Chirac escolheu o ‘sim’.
Espero estar enganada, mas a bela Ségolène não irá protagonizar com a Ossie Merkel o couple franco-allemand dos tempos modernos. Vai enfrentar a direita, vai enfrentar Sarkozy e a sua racaille, não o moribundo Chirac.
Nos poucos contactos com a política a sério, aprendi duas coisas simples: os reformados votam sempre e o eleitorado feminino decide muitas eleições. Grande parte dos reformados franceses ainda sonham com De Gaulle e elas não vão votar nela.
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